Com o objetivo de proporcionar a atualização e qualificação contínua de seus dentistas cooperados, a Uniodonto de São José dos Campos realizou, no dia 30/8, uma edição extra do PAPO – Programa de Aperfeiçoamento Profissional Odontológico. O tema foi “Aprenda a indicar e interpretar uma tomografia Cone Beam”, conduzido pelo Prof. Dr. Michel Lipiec.
O uso da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) é fundamental para o correto diagnóstico, planejamento, tratamento e acompanhamento dos pacientes que requerem tratamentos especializados, como no caso da reabilitação por implantes dentários.
A escolha do tema se deu a partir de uma demanda interna verificada pelo setor de Auditoria da Uniodonto de São José dos Campos. “Esse conhecimento é fundamental, pois possibilita a identificação de condições que podem não ser visíveis em radiografias convencionais”, explica Dra. Ana Flávia Drews, coordenadora assistencial da Uniodonto de São José dos Campos. “No consultório, saber quando e como solicitar uma tomografia cone pode fazer toda a diferença na abordagem clínica. Isso garante que o dentista tenha as informações necessárias para planejar tratamentos complexos com maior segurança e eficácia. Além disso, a interpretação adequada das imagens auxilia na comunicação com os pacientes, esclarecendo dúvidas e aumentando a confiança deles no tratamento proposto”, afirma.
Nos processos de auditoria odontológica essa competência contribui para que os auditores tenham mais capacidade de avaliar se os procedimentos realizados estão alinhados com as melhores práticas. “Isso assegura não apenas a qualidade do atendimento, mas também a conformidade com as normas estabelecidas, ajudando na identificação de inconformidades e promovendo melhorias contínuas nos serviços prestados”, prossegue Dra. Ana Flávia.
Para o Dr. Eduardo Gama, coordenador do PAPO, “é de extrema importância que o cirurgião-dentista lance mão de exames complementares como a tomografia odontológica para diagnósticos variados, como presença de lesões dentárias, avaliação de remanescentes ósseos para instalação de implantes, infecções endodônticas, condições periodontais e também para planejamentos de procedimentos cirúrgicos digitais guiados super atuais e conservadores”, explicou. “Além disso, precisamos saber muito bem quando e como indicar e como interpretar as tomografias para que possamos extrair delas as melhores informações para o diagnóstico final e para indicarmos o melhor tratamento para os pacientes.”
Ele destaca ainda as questões legais envolvidas em alguns procedimentos cirúrgicos. “Já existem jurisprudências em procedimentos como implantes dentários, por exemplo, em que é fundamental que o dentista solicite o exame de tomografia odontológica para fins de diagnóstico e precisão cirúrgica.”
A Dra. Márcia Galvão, dentista cooperada da Uniodonto de São José dos Campos, participou do PAPO considerou o tema oportuno. “Gostei muito da aula e do professor. Ele soube entregar exatamente a proposta do nosso programa de atualização”, afirmou.
“Esse tema é sempre oportuno, visto que a tomografia é um exame complementar muito importante no nosso dia a dia!”, complementou Dra. Ana Paula de Carvalho Silva.
A Dra. Renata de Almeida destacou a didática do palestrante: “Explicou com clareza o tema proposto, bastante oportuno.”
